A semente do saber
A escola pode ser a melhor amiga dos trapezistas da vida que atravessam adversidades e lidam com os obstáculos, não como travões inconvenientes, mas como lições de aprendizagem!
Aprender é uma bênção e são poucas as vezes em que sabemos valorizar o ventre caloroso de onde desabrocham esses ensinamentos: a escola.
Mais do que uma prisão, é a semente do futuro e o primeiro degrau da escada da nossa jornada. A escola é bem mais do que uma terra de onde brota a inteligência, o amor e a partilha, é o berço de quem procura ser melhor porque acredita no recomeço e não deixa que os problemas sejam o motor do seu caminho. É importante lembrar que não somos robôs que agem segundo um manual de instruções e que o facto de sermos todos diferentes cultiva a diversidade. É assim que a escola é! Não se trata de uma casa que abriga e protege quem foge das tempestades, é a mistura de entidades que a torna autêntica e vistosa como as folhas das árvores que crescem à procura da luz do sol: o alimento e sustento.
A escola é um privilégio que infelizmente não nasceu no ventre de todos, mas por que reclamamos tanto se temos a oportunidade de construir os alicerces do nosso futuro?
Não controlamos a vida, mas podemos controlar a forma como enfrentamos os problemas, descobrindo a chave do encorajamento que esta nos dá. Com a escola é similar. Podemos nem sempre brilhar, mas é necessário incutir a certeza de que a cada ano surge um novo começo, uma nova oportunidade para consertar pequenos erros e aparafusar falhas. Ser firme e persistente é a única condição que faz de um homem vencedor.
A vida é a nossa maior escola e ter a maturidade de dizer que é num lugar rodeado de professores e amigos, de reclamações e descobertas, de experiências e alegrias que aprendemos a cortar a raiz dos obstáculos e a persuadir a mente, iluminada pela esperança, é uma sensação impagável.
Conhecimento não se compra, adquire-se! E fazer da escola o início da tela em que se desenha o nosso caminho é um salto que só os aventureiros se atrevem a fazer.
Inês Rodrigues, 11º A